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Saber ouvir é tão importante quanto saber falar

Muito se fala em como devemos nos expressar para garantir uma ótima comunicação. Porém, a comunicação é uma via de mão dupla. Saber ouvir é tão importante quanto saber falar. Ouvir com eficácia e garantir a interação com seu interlocutor, exige:

  • Dar real atenção a quem está falando. Se você tiver de se explicar ou justificar-se depois que a outra pessoa falou e não quer perder nada, anote e, só depois que ela finalizou, você vai para a sua lista e começa a falar, sem ter interrompido e cobrindo tudo o que foi levantado. Isso é fundamental quando estamos diante de um conflito, principalmente com um cliente ou nosso líder, em reuniões. Quando todos falam ao mesmo tempo, não temos diálogo;


  • Não impor seu ponto de vista, o diálogo pressupõe discussão de vários aspectos, nem sempre há o certo e o errado. Dependendo da situação, há o mais adequado, o que vai causar menos impacto negativo. Além disso, o outro pode trazer um olhar que você não tinha pensado antes e nem pensaria. Temos de mostrar respeito à pessoa e ao que ela fala, sempre. Caso contrário, os outros vão evitar falar com você;


  • Estar atento ao que está sendo dito e, principalmente, ter sensibilidade para perceber outros detalhes em quem fala, tais como: voz, escolha de palavras, tom, ritmo, linguagem corporal, quando for presencial. Há muitas coisas que não são ditas. Se não estivermos 100% atentos, perderemos as sutilezas e a verdadeira mensagem que a pessoa quer passar e, muitas vezes, ela não sabe como ou não tem coragem. Isso é comum em feedback construtivo;


  • Não prejulgar o que está sendo dito por conta da imagem do outro ou de sua forma de falar;


  • Saber fazer perguntas para realmente entender a situação que está sendo colocada e, dependendo do que for, decidir que rumo tomar.


Ao terminar de ler essas ações, você até pode me dizer que são obviedades o que coloquei e que você sabe ouvir, mas não é tão simples assim.

Na maioria das vezes, nós sabemos o que temos de fazer, como devemos agir, só que da teoria para a prática existe um intervalo, que pode variar muito de tamanho, dependerá do nosso autoconhecimento e do quanto conseguimos administrar nosso ego, crenças e valores.

Quando isso não acontece, a teoria fica em segundo plano e o que presenciamos são pessoas tentando falar para pessoas que não querem ouvir, querem falar!

Fonte: Vagas.com.br e Lígia Crispino.

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Ligia Crispino é fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas e do ProfCerto. Formada em Letras e Tradução/Interpretação pela Unibero, possui cursos em Marketing de Serviços pela FGV; Gestão de Pessoas pelo Ibmec; Branding e Inteligência Competitiva, ambos pela ESPM; Business English em Boston. É analista quântica e dá palestras sobre comunicação, ensino, gestão de negócios e pessoas. Ligia escreve mensalmente para o VAGAS Profissões.