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8 dicas para fazer seu cérebro pensar em inglês no Brasil

Muitas pessoas não acreditam que seja possível aprender inglês, estudando aqui no Brasil. Pela minha própria experiência e de várias pessoas que conheço, posso afirmar que é perfeitamente possível! A questão é que depende muito dos alunos! A proficiência de um idioma como o inglês demanda tempo, paciência e dedicação. Não existe fórmula mágica para começar a pensar em inglês, um marco que demonstra essa fluência tão desejada e necessária.

Vamos, primeiro, entender um pouco sobre o funcionamento do cérebro. Quando nascemos, nosso cérebro começa a trabalhar como se fosse uma esponja, absorvendo tudo ao nosso redor através dos sentidos básicos.

Conforme vamos crescendo, o cérebro aprende a raciocinar, pensar, calcular, processar, analisar, decodificar informações e expressar-se, em nossa língua materna. Passamos a criar parâmetros de comunicação do português. Esses parâmetros nos permitem a automação e agilidade no processo de transformação de pensamento em fala. Especialistas dizem que esse processo de verbalizar o pensamento acontece em apenas 600 milissegundos.

Quando queremos dizer algo em inglês e não pensamos diretamente no idioma, acontece o seguinte:

 


O ideal é encurtar esse processo já pensando em inglês:

 


O desafio é aprender a eliminar as etapas de “pensar em português” e “traduzir”. Isso ocorrerá à medida que ampliarmos nosso vocabulário e nossa estruturação gramatical através de muita prática e contato com o inglês. Que ações realizar para conseguir esse incremento?

1. Começar a se organizar, estabelecer metas de número de palavras novas em seu discurso.

2. Ler algo em inglês todos os dias, notícias e artigos em jornais, revistas, portais. Abaixo alguns exemplos de sites:

REVISTAS
National Geographic
Economist
Time
BusinessWeek

JORNAIS
The New York Times
The Washington Post
The Wall Street Journal
The Guardian
The Times

3. Ouvir inglês todos os dias em programas de rádio, TV, Internet, Netflix etc.

4. Usar dicionário monolíngue o máximo possível, isto é, inglês-inglês.

5. Criar glossários, usando o item 4 acima, das palavras novas nas atividades 2 e 3. Fazer frases com cada uma delas.

6. Falar inglês sozinho, por exemplo quando estiver no carro ou em casa.

7. Ouvir e repetir diálogos curtos em voz alta.

8. Ouvir músicas em inglês e tentar decorar as letras e cantá-las. Usar sites como:

www.letras.mus.br
www.lyricstraining.com
www.vagalume.com.br

Enfim, faça várias atividades diárias, trazendo o inglês para o seu dia a dia, criando novas sinapses de comunicação em seu cérebro. Além de, obviamente, realizar um bom curso de inglês!

Se quiser conhecer todos os formatos de curso que temos para definir qual é o mais adequado ao seu perfil, orçamento, disponibilidade e prazo, fale comigo. Será um prazer ajudá-lo!

Lígia Velozo Crispino, fundadora e sócia-diretora da Companhia de Idiomas. Graduada em Letras e Tradução pela Unibero. Curso de Business English em Boston pela ELC e extensões na área de Marketing na ESPM, FGV e Insper. Coautora do Guia Corporativo Política de Treinamento para RHs e autora do livro de poemas Fora da Linha. Colunista do portal Vagas Profissões e Revista Exame. Mobilizadora cultural à frente do Sarau Conversar na Livraria Martins Fontes. Quer falar comigo? Meu email é ligia@companhiadeidiomas.com.br e Skype ligiavelozo

Escrito por Lígia Velozo Crispino. Publicado em 09.08 na coluna semanal da Exame.com. Editado por Lígia Velozo Crispino para o blog da Companhia de Idiomas.