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Só quero saber do que pode dar certo, não tenho tempo a perder…”

Depois de tantos anos, finalmente acho que os Titãs sabiam o que estavam cantando… talvez tenhamos mesmo de nos concentrar um pouco mais naquilo que pode dar certo. Talvez estejamos com foco em excesso no que deu, pode dar ou está dando errado. Aqui na Companhia de Idiomas, finalizamos corajosamente uma reestruturação na equipe administrativa, substituindo 20% das pessoas. Ficou espetacular: gente qualificada, a fim de trabalhar em time e não de competir. Gente que também não tem tempo a perder e quer gerar resultados.

Para mim, uma das coisas mais difíceis da vida é saber se é hora de ter PACIÊNCIA e esperar que as coisas ou pessoas mudem por si só (e não é que às vezes isso acontece?) ou se é hora de ter CORAGEM para realizar as mudanças (e não é que às vezes só assim algo muda?).

[CORTAR]Mas, como disse no início deste artigo, por um tempo só vou querer saber do que pode dar certo…

E tenho dois “cases” muito inspiradores neste sentido.

O primeiro, da aluna Maria Estela, do BBA, com sua professora Maria Cecília Cassaro. A aluna nos disse:

“Professora com outstanding performance! De grande conhecimento técnico, por dentro dos assuntos da atualidade, transformando a aula em um momento de reflexão mais profunda sobre tópicos interessantíssimos, instigando o aluno a pensar sempre além da obviedade – e com isso consegue firmar novos conceitos e conhecimentos.”

Aí fiz uma entrevista informal com a professora, na minha busca infinita de entender (e aprender) como ser assim. Como sempre acontece para quem tem talento natural, o resultado parece tão simples de conquistar…

“O professor deve ter um objetivo em cada aula, e contar para o aluno qual é este objetivo O objetivo tem de ser compartilhado a cada aula.”

“O aluno só aprende se confiar no professor. Temos de ter credibilidade, e, para isso, só estudando diariamente.”

“Instigar o aluno a pensar de forma reflexiva, a se posicionar sobre os assuntos. Ele tem de sair melhor do que entrou naquela aula, pensar sobre algo que nunca pensou”

“Professor não é amigo, ele cria sinergia, estabelece regras e metas de aprendizado, e cobra constantemente resultados, contribuindo para que estes sejam atingidos. Tudo numa boa, mas não tem receio de cobrar”

“Alinhamento de expectativas – o aluno tem de querer o mesmo que você, senão alguém está desperdiçando energia!”

“Peço feedback, mas digo sempre – “não me bajule, eu realmente quero saber em que posso melhorar.”

“Ninguém aguenta monotonia – cada aula tem de ser diferente, mas deve haver um objetivo que una todas elas.”

Sabemos de tudo isso, não? O desafio é não sucumbirmos à automatização do que fazemos, é trabalharmos com paixão, até quando trabalhamos na mesma função por anos seguidos. Fazer sempre de forma diferente – e cada vez melhor.

Um outro ótimo “case” recente foi curso do Galeto´s, com a professora Hires. Um exemplo de que, quando várias pessoas se juntam com um único objetivo, é sucesso garantido. Uma professora excelente, a nossa Hires : interessada nos alunos, disciplinada, criativa, comunicativa, observadora, de bem com a vida. Soma-se a isso alunos que compreenderam a oportunidade que estavam tendo, proporcionada pelo Galeto´s, e aproveitaram com interesse e disciplina. Um gestor de RH organizado, que sabe cobrar resultados de seu fornecedor (nós!) e, acima de tudo, que sabe motivar seu time. E, claro, uma gerente de relacionamento e uma coordenadora pedagógica envolvidíssimas no projeto: Juliana e Maristela, da Companhia de Idiomas. Foi uma ótima experiência, e agora estamos indo para o Rio e Brasília, multiplicar para outros colaboradores da rede Galeto´s.

Leikart, um estudioso do processo de aprendizagem, já dizia que: “Um professor de alta iniciativa pode operar tanto no contexto formal como no informal, tem consciência das necessidades de cada aluno, capacidade de variar as tarefas de aprendizado a fim de atender a essas necessidades, além de uma disposição de aprender com os alunos. Permite que façam pleno uso de suas habilidades e capacidades. Administra o ambiente de aprendizado de forma flexível e estimulante, mantendo seu interesse e ajudando seus alunos a desenvolver a autoconfiança, a independência e a responsabilidade. Professores de alta iniciativa tendem a ter alunos de alta iniciativa.”

Um pouco de disciplina, curiosidade, interesse genuíno pelo outro, conhecimento, flexibilidade para adaptar tudo o que sabemos a novos contextos, objetivo claro.

Isso pode dar certo, e, como não tenho tempo a perder, só quero saber disso agora: Leikart, Maria Cecília, Hires, Titãs e quem mais mostrar que é possível fazer um trabalho excelente, e ainda se divertir. Ou só é excelente porque a pessoa se diverte?

Você tem uma experiência que deu certo? Conte pra mim!

Rose Souza é sócia-diretora e fundadora da Companhia de Idiomas, tradutora-intérprete e especialista em Gestão Empresarial, com MBA pela Fundação Getulio Vargas. Comunique-se com ela pelo BLOG da Companhia de Idiomas, SKYPE rose.f.souza, FACEBOOK Rosangela Souza ou EMAIL rose@companhiadeidiomas.com.br